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Este microbook é uma resenha crítica da obra: Não erre mais: aprenda português (norma culta) de uma vez por todas
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 978-85-8230-424-2
Editora: Matrix
Quando você lê datas, já notou que umas pessoas usam o hífen e outras usam barras para separar dias, meses e anos? Se já ficou na dúvida sobre qual é o jeito certo, não precisa se preocupar, as duas formas são permitidas.
Hífen e barra são sinais corretos para escrever datas com números, embora o uso de barras seja mais comum. Só não é recomendado usar pontos para essa separação, que pode confundir, já que o sinal gráfico tem outras funções na separação de números.
Já que falamos no ponto, é bom lembrar que ele deve sim, ser usado, na hora de escrever algarismos. A cada milhar, você usa o ponto, enquanto as vírgulas são usadas para separar o número inteiro da parte decimal.
O ponto não pode substituir a vírgula para separar reais de centavos, por exemplo, como acontece na língua inglesa. Lá, inclusive, o ponto só aparece na indústria automotiva, com veículos 1.0, 1.4 e assim por diante.
Mas estamos no Brasil. Então, se precisar falar de uma quantia de dois mil reais, terá de escrever dois, ponto, zero, zero, zero, vírgula, zero, zero. Fácil, né?
Bom, esse caso é uma exceção. CEP é a sigla usada para o código de endereçamento postal, que identifica as ruas em todo o Brasil. É composto por oito algarismos, sendo cinco antes do tracinho e outros três depois dele.
No caso do número composto de cinco dígitos, não use ponto para separar a dezena de milhar da casa das centenas. Ao preencher envelopes, não use pontos e ajude no envio das correspondências sem erros de ortografia.
Para expressar um acontecimento naquele exato momento, usamos uma expressão que começa bem, mas termina mal. Tudo pode ser ao vivo, mas precisa ser EM cores, não A cores.
Veja, não existe uma televisão A cores, as tevês com imagens coloridas são EM cores. Com a expressão aqui citada, não muda, segue a mesma lógica.
O seu carro pode ser abastecido com gasolina e álcool? Legal. O do seu vizinho também? Então, os seus carros são bicombustíveis. Bem simples, sem segredo.
Há alguns anos, uma revista de automóveis cometeu a gafe de descrever os primeiros veículos com esse sistema de abastecimento como “carros bicombustível”. Ledo engano no uso do plural.
Está anotando? É meio estranho, mas os plurais são os seguintes: tis, bem-estares, mal-estares e bota-foras. É esquisito, mesmo, mas é o correto.
Em Brasília ou em qualquer outro lugar do mundo, os graus são célsius. Algumas expressões são abandonadas pela norma culta, mas acabam permanecendo no imaginário das pessoas. Essa é uma.
O uso do termo centígrado para tratar das temperaturas aconteceu até o ano de 1948, quando a comunidade internacional convencionou o uso de célsius.
Já ouviu essa lenda? É, é lenda mesmo. A palavra cadáver vem do termo cadaver, escrito da mesma forma, mas sem acento. É um particípio latino que indica morto, aquele que morreu. O resto é lenda urbana.
Não, nunca. E nem é por machismo. É que todo mundo, seja homem ou mulher, é candidato a vereador, deputado, senador, prefeito ou vereador. A expressão “candidato a” sempre é seguida por um substantivo masculino e singular.
Portanto, também está errado falar que dois homens são “candidatos a vereadores”. Na verdade, são “candidatos a vereador”. Caso uma mulher candidata a vereador ganhe a eleição, ela será uma vereadora. Sutilezas do idioma.
As duas! Pode falar com tranquilidade, usando o U sonoro ou não. O mesmo vale para a pronúncia de liquidar, liquidez e liquidificador. Só não esqueça que o trema teve o uso abolido na última reforma da língua portuguesa.
É uma redundância, como chover no molhado. Tudo o que se inaugura é novo. Em títulos jornalísticos, é bem comum se deparar com termos como esse. Você já viu a inauguração de algo velho? Nem nós.
Quando o substantivo cumpre a função de predicativo, ele é invariável. Calma, a gente explica. Veja o exemplo desta notícia: “Doze cartórios de oito estados são alvo de uma investigação”. Viu? Se num desses casos de investigação, você se deparar com alguém falando que várias pessoas “são alvos de investigação”, o alerta do idioma já vai acender.
Outra redundância. A palavra quantia significa soma ou importância em dinheiro. Ou seja, não existe quantia de outra coisa. Tudo bem, você pode até usar o termo para diferenciar da quantia em cheques ou títulos, mas com muito cuidado.
Ah! Quantia e quantidade são palavras com significados diferentes. Para expressar o total de unidades de objetos, use sempre “quantidade”.
Por incrível que pareça, não. Afinal, existem prefeitos no Vaticano e até em conventos.
Existe, sim, redundância, ao falar em “vereador municipal”, já que essa função só existe mesmo nos municípios.
As duas formas de escrever estão corretas. Agora, a pronúncia é uma só: “katôrzi”, sem ressaltar o U.
Os dois. Existe uma leve preferência pela primeira forma, mas a segunda também está correta e é aceita pela norma culta da língua portuguesa.
É hora de ficar surpreso. Não existe ninguém com o sangue tipo “ó”. Na verdade, circula pelas veias de muitas pessoas o sangue tipo zero positivo ou zero negativo.
Se assustou? Pois essa revelação dá um choque até mesmo nos maiores estudiosos da biologia, que por sua vez não se debruçaram tanto pelos livros de português.
Essas duas letras precisam ser pronunciadas sempre com o som aberto. É e ó.
Veja alguns bons exemplos. Numa copa do mundo, depois do grupo D vem o grupo E, o grupo “é”. A Ordem das Advogados do Brasil é a OAB. A pronúncia correta da sigla deve ser “ó, á, bê”.
Para ficar ainda mais claro, pense na fórmula da água. H2O. Ninguém fala “agá, dois, ô”, com a vogal pronunciada do jeito fechado. É “agá, dois, ó”, com som aberto.
E por que nos outros casos erramos na pronúncia? Olha, boa pergunta essa...
Não tem segredo, é só seguir a lição anterior. A vogal precisa ser pronunciada com o timbre aberto. Vai parecer estranho, mas o correto a falar é “tê, érre, é”.
A regra não muda: o IBGE deve ser pronunciado como “í, bê, gê, é”. A vitamina E deveria ser falada como “vitamina é” e assim por diante.
Quando você perdoa, perdoa alguma coisa a alguém. Por isso, você perdoa o erro a uma pessoa. Quando o objeto direto é omitido, neste caso o erro, você perdoa a uma pessoa.
Portanto, você perdoa ao seu marido, perdoa à sua mãe, perdoa ao seu filho. Você irá perdoar-lhes. Em resumo, toda vez que usar o verbo perdoar, logo em seguida precisa usar a preposição “a” antes de indicar o perdoado ou a perdoada. Deu para entender bem?
Vai comer uma pizza com muito queijo derretendo? Então escolha a de muçarela, assim, com cedilha. Caso escolha uma pizza de “mussarela”, com dois esses, cuidado, ela pode estar mofada.
Muita gente se surpreende com a grafia correta dessa palavra, usando um S, não um Z. É que ela vem do nome nativo da planta, mahis. O nome científico desse milho nativo da América é Zea mays.
Quem se confunde, normalmente é pela memória afetiva de um produto de uma caixinha amarela, muito comum nas cozinhas brasileiras. MAIZENA, com Z, é uma marca registrada. E um equívoco de português, também.
Se prezarmos pela coerência, personagem é uma palavra para ser usada com o gênero feminino, mesmo que se refira a um homem. Isso porque em português, qualquer palavra terminada em “gem” é feminina, com exceção de selvagem.
Mas mesmo o professor Luiz Antonio Sacconi já se deu por vencido. Convencionou-se falar “o personagem” quando se trata do gênero masculino a ser descrito. Não é o ideal, tampouco o mais correto. Só que a língua é um organismo vivo e mudanças acontecem. Paciência, nem sempre ser tão purista é o padrão.
Caramba, que baita aula do nosso próprio idioma, né? Muitas vezes, cometemos alguns erros bobos em termos que pouco são citados pelos principais especialistas no assunto. A língua portuguesa é muito rica e pode nos pregar peças aqui e ali. O melhor é ler bastante e ficar sempre atualizado. Agora, você não vai cometer mais alguns erros bobos para causar uma melhor impressão.
Ufa! Quanto aprendizado, né? Parece até que a gente acabou de sair da sala de aula. Por falar em aprendizado, ouça o microbook Como pensar e viver melhor. É uma verdadeira aula de como treinar a mente para ter mais compreensão ao lidar com os problemas do dia a dia.
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O autor, Luiz Antonio Sacconi, é gramático, lexicógrafo e professor de Língua Portuguesa pela Universidade de São Paulo. Em se... (Leia mais)
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